Quem eu realmente sou?

 Olá a todos! Espero que estejam bem :)

Hoje eu irei abordar um tema que martela na minha cabeça há um tempo: quem eu realmente sou? Se eu por algum acaso muito doido acabasse no programa da Marília Gabriela e ela me fizesse a pergunta "Gabriela por Gabriela" eu confesso que não saberia responder.

                                

 

Antes de irmos para o texto, deixo aqui minha sugestão de música para a leitura: Vienna - Billy Joel

Piadas a parte, mas o processo de "abandonar" (eu realmente estou abandonando?) a adolescência e entrar na vida de jovem adulto com responsabilidades e prazos é um pouco difícil para minha cabecinha de criança da pandemia. Falando de pandemia, todos ficaram com algum tipo de sequela, e a minha com certeza foi mental. Minha capacidade de reter informações caiu MUITO, minhas habilidades sociais regrediram e, por vezes, me infantilizo para chamar atenção ou até mesmo porque me sinto confortável até demais com as pessoas ao meu redor para expor esse meu lado imaturo.

Quando eu era criança, fui "forçada" a crescer rápido e jurava que eu era gente grande aos 13, mas a verdade é que eu só era uma criança com atitudes mais maduras, e parafraseando Mitski: And I was so young when I behaved twenty five. Yet now I find I've grown into a tall child. É muito doido me sentir muito menos madura e preparada hoje do que eu me sentia aos 13, mas é aquilo..

Mami, eu e Vô

  Eu adoro bater na tecla que o amadurecimento é uma experiência intrínseca para cada um e defendo isso a unhas e dentes, e eu me pego falando que agora sou adulta mas quando terceiros me veem assim eu não posso deixar de quebrar meu coração em mil e um pedaços. Ainda quero ser o bebezinho da minha avó, a neném da minha mãe, a princesinha do meu pai, a netinha do meu avô.

Hoje, assim que cheguei em casa minha mãe me olhou e disse: "Você tá diferente. Cara de adulta." e ela acabou comigo. Mentira, mas é aquele tipo de choque, né?

Por mais que não tenha sido a primeira vez que um choque desse tipo acontece, a gente nunca espera. Acho que (generalizando e se você não sente/nunca sentiu: que pena kk) ninguém quer realmente ser adulto, mas é a ordem natural da vida. Nós nascemos, crescemos, nos reproduzimos (alguns sim, alguns não), deixamos algum tipo de impacto na Terra e morremos. Entretanto acho que não é fácil só engolir que crescemos. Não é algo da noite pro dia e sim uma transição gradual.

Quando eu entrei na faculdade, eu me senti adultinha. Quando usei minha primeira bolsa de mulher adulta (aquelas do dia a dia), me senti adultona. Entre um evento e outro, ocorreram vários baques de "puta merda, cresci"

eu!

Um dos meus grandes baques recentes do "merda, sou adulta" foi quando meu avô (esse querido senhor da foto de cima [um beijo, vô!]) teve que internar para fazer um procedimento. Eu fiquei com ele pois gosto de cuidar dele, de olhar por ele e tentar fazer um pouco por ele do que ele faz comigo, e pra mim não foi um problema mesmo hospitais sendo extremamente chatos e entediantes, o problema foi ver meu avô daquele jeito, deitado lá, passando mal, fraco, impotente. Ver aquilo e ter que tomar decisões, atitudes, ter responsabilidade, não dormir, ficar de vigília (pois ele é extremamente teimoso e não comunica quando tem algo de errado) foi pesado para mim pois ali eu não era mais criança, eramos somente ele, eu e minha adultidão.

odeio samoc!

Com a adultidão, vem a liberdade, e com a liberdade vem a responsabilidade. Mas vamos frear a parte da responsabilidade e voltar para a liberdade: Eu nunca fui uma pessoa de sair muito, e agora que eu faço faculdade e tenho amigos adultos como eu (que não são tão adultos assim e também estão descobrindo o mundo), nós saímos, puxamos várias matérias da faculdade sabendo que vamos trancar, bebemos em encerramentos de simpósios, fazemos iniciação científica, puxando extensões que exigem mais da gente do que a gente pode dar, e por assim vamos.

O problema disso tudo é que ultimamente eu tenho quebrado fácil, e com isso eu passo dias inteiros postergando toda e qualquer responsabilidade que eu tenho para ver filmes, séries ou simplesmente não fazer NADA. Isso é péssimo para mim mas cada um com seus pepinos e eu passo esse pepinão para a Gabriela do futuro cuidar, ela que se vire. Enfim, esses dias (há uns meses) eu revi De Repente 30 e a cena do trem me pegou. Eu nunca tinha entendido direito aquela cena até esse dia. Depois disso eu comecei a ver sobre a cena no Twitter/X/a rede do Elon Musk e fiquei chocada que eu sou lesada e nunca tinha entendido mas minha lerdeza é tópico para outro post (ou eu posso culpar a pandemia para sempre dos meus atrasos mentais e problemas de desenvolvimento)

eu no carrinho

Com esses problemas, como dito anteriormente: As vezes parece que estou regredindo. As vezes progredindo. Os dias tem sido como marés: Cheios de altos e baixos. Esses dias mesmo subi no carrinho de supermercado e meu namorado foi guiando o carrinho comigo dentro. Mas para minha
defesa, eu tinha acabado de chorar todas as lágrimas do meu corpo, precisava ser acalentada.

Ok, ok, eu tenho sorte de ter ele como meu parceiro me aceitando do jeito que eu sou e me assegurando que está tudo bem ser assim, e que se me faz feliz tá tudo bem. Pelo menos depois de tanto falhar no quesito namorado eu dei uma dentro, né? Valeu Lucão!!!! Um big beijo!

 

Voltando para a pergunta inicial, propus a mim mesma uma reflexão (baseada numa caixinha de instagram): Coisas que me fazem ser eu. Aproveitei o tópico e perguntei para meus amigos próximos coisas que me fazem ser eu, e antes da resposta deles eu bolei a minha para ninguém influenciar minha propriocepção, mas nesse post vocês vão ver as opiniões deles primeiro

Mamãe: Perseverante

Beatriz L.: esquizofrenia
mentiraaaa
vc é uma amiga fiel
investigadora
daddy issues KKKKKKKKKKKKKKK
crocs vermelha...........
cabelo ruivo..............
coisas de papelaria (mesmo que vc nao vá usar)
joguinhos tipo stardew valley
seu fone rosa fiel de todos os bereals

Lucas R.: Suas formas de se expressar em libras kkkk

Lucas B.: pintar o cabelor

Bia P.:seu humor
se você não tá toda humor e piadas menina que brilha tem alguma coisa de errado

Júlia C.: Aparência ou personalidade
Aparência é o cabelo vermelho
Personalidade é o estelionatário

Guilherme D.: farmar horas no stardew valley
gemer!
açaí de 9 reais
pastel da selminha (visitar o túmulo da selminha)
me enganbelar pra gente não jogar nunca
ser engraçada
reviews no blog

Crocs te amo!

Eu: Crocs, musicas (muitas delas, de gêneros diferentes e artistas diferentes, tudo praticamente.), fotografia amadora (necessariamente com uma câmera cyber shot ou da família de câmeras digitais), escrever (no diário, contos, histórias, livros, resenhas, poesias, críticas, fofocas [mas artigos, relatórios de estágio ou coisas que eu deveria escrever eu não escrevo. bonito né, Gabriela?!]), peixes (afinal, sou a @gabpeixinhos), fotos (i take pictures so i can remember). Acho que isso me resume muito bem. 

@geloyconcepcion

 

 Se a vida for somente viver e ter que cuidar da minha criança interior, que seja. Acho que hoje, com tudo que acontece e com as pessoas que me rodeiam, eu sei que vai dar tudo certo. Se por acaso não der, well, shit happens. 

 

 

PS: Os erros ortográficos nas opniões de quem me definiu foram propositais (eu acho) e foram mantidos exatamente como recebi.

PS2: Sei que o layout do texto ficou um pouco zoado mas a plataforma do blog está tenebrosa de ruim, nem parece que essa merda é do Google.  

PS3 (juro que é o ultimo): Todas as fotos exceto a creditada são de minha autoria e propriedade intelectual. Se quiserem usar para reprodução, me marquem por favor!

 Obrigada por lerem até aqui! A seção de comentários como sempre está aberta a criticas, sugestões ou xingamentos. Fiquem agora com uma coletânea de fotos duvidosas de pessoas que eu gosto, passeios que eu gosto, e tudo que eu adoraria mostrar.

 

Eu e minhas meninas - Simpósio 60 Anos PPGBiof

meu parceirinho

chopss!

Eu e Jujuba

Eu e Bia!